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O Programa ‘abem’ paga os medicamentos a quem não os consegue pagar, através de um fundo de donativos, financiado por fundos da União Europeia no âmbito da iniciativa Portugal Inovação Social e do PO ISE – Programa Operacional Inclusão Social e Emprego.
Antes do Programa ‘abem’, 1 em cada 10 portugueses não conseguia pagar os medicamentos de que necessitava e muitos confrontavam-se com a escolha: medicamentos ou comida?
Ainda que Portugal seja um dos países europeus com medicamentos mais baratos, muitas pessoas continuam sem os conseguir pagar, mesmo quando são receitados no SNS. Isto porque não há isenção no acesso ao medicamento (ao contrário do que acontece com as urgências ou com o médico de família).
O problema agravou-se com a pandemia. Por isso, a Associação Dignitude expandiu o ‘abem’ (um programa de donativos que existe desde 2016) e criou um fundo social de emergência.
Para as cerca de 15 mil pessoas apoiadas, o processo é agora simples: recebem em casa um cartão abem para cada um dos elementos do agregado familiar, e quando é preciso um medicamento basta levar a receita e o cartão a uma das farmácias parceiras (mais de 800 em todo o país) e levantar gratuitamente o remédio.
No final do mês, a Associação Dignitude transfere o dinheiro que é devido às farmácias. Todo o dinheiro dos donativos é utilizado para pagar medicamentos.
Já os custos fixos (ordenados, desenvolvimento de software…) foram financiados em 600 mil euros por fundos da União Europeia, através da Portugal Inovação Social, uma iniciativa do Portugal 2020 que canaliza o FSE – Fundo Social Europeu para projetos de Inovação Social.
Fonte: abem/PIS/RTP