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O Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, o Ministro do Planeamento, Nelson de Souza e o Secretário de Estado das Finanças, João Nuno Mendes, estiveram reunidos com os Vice-Presidentes da Comissão Europeia, Frans Timmermans e Valdis Dombrovskis, e com os Comissários Paolo Gentiloni (Economia) e Elisa Ferreira (Coesão e Reformas), para preparar o Plano de Recuperação e Resiliência que destina a Portugal 15 mil milhões de euros.
«Todos nós temos consciência do volume de recursos de que estamos a falar – um volume considerável -, e, devo acrescentar, que é um volume que nos parece indispensável para a magnitude do desafio económico e social que a Europa e o mundo têm à sua frente», disse o Ministro Augusto Santos Silva no final do segundo dia de encontros na Comissão Europeia.
O Ministro afirmou que a capacidade de Portugal para executar fundos comunitários «é reconhecida por todos» na União Europeia, tendo destacado, também um «ambiente muito melhor» do que há cinco anos relativamente ao desempenho nacional.
«Portugal fez, nos últimos anos, um caminho que tornou claro para todos que fomos e somos capazes de fazer um processo de consolidação das nossas contas públicas, de orientação para políticas económicas amigas do crescimento e do emprego e de reforço dos rendimentos disponíveis das famílias. Isso é reconhecido por todos», disse ainda.
Não perder um dia
O Ministro do Planeamento, Nelson de Souza, afirmou que os contactos com a Comissão Europeia «permitiram confirmar que o que o Governo tem vindo a preparar parece estar direção certa».
O Ministro, que tem a responsabilidade de coordenação da execução dos fundos comunitários, acrescentou ser, por isso, necessário «não perder nem um único dia» no processo de apresentação, discussão e aprovação do Plano de Recuperação e Resiliência nacional ao executivo comunitário.
«No primeiro dia em que o regulamento for publicado, quando nos for permitido apresentar o plano, vamos fazê-lo», sublinhou Nelson de Souza, que também destacou a «urgência e a emergência na sua execução» devido à situação do País e do conjunto dos Estados membros da União Europeia.
Fonte: Portal do Governo/MC