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  • 27 de Outubro, 2020

Hospital de Évora cria nova área para doentes respiratórios com apoio de Fundos UE

Hospital de Évora vai criar uma nova área dedicada a doentes respiratórios (ADR) COVID-19 do Serviço de Urgência Geral, graças a módulos acoplados ao edifício, num investimento de quase 454 mil euros, apoiado por fundos da União Europeia.

A empreitada, no âmbito do combate à pandemia de COVID-19, enquadra-se no projeto ReMoTe — Requalificação e Modernização Tecnológica do HESE, numa proposta de reprogramação aprovada pela CCDR Alentejo – Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional, em setembro deste ano.

Estas novas instalações, que envolvem um investimento de 453.747 euros, com 85% de financiamento através do FEDER – Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional, vão “nascer” em edifícios modulares, ocupando uma área de cerca de 325 metros quadrados.

Em comunicado, o Hospital do Espírito Santo de Évora (HESE) revelou que o início destas obras está previsto para quinta-feira e que a nova ADR “entrará em funcionamento até ao final deste ano”.

Os módulos “ficarão acoplados ao edifício do Espírito Santo, dispondo de todas as condições de segurança para utentes e profissionais”, afirmou o HESE, no comunicado.

Uma sala de pré-triagem e respetivos corredores de distribuição, uma ligação à urgência pediátrica, uma sala de observação, três zonas de observação individuais, instalações sanitárias e uma sala de reanimação são as valências incluídas.

“Todo o espaço” da nova ADR-SU “terá pressão negativa e estará equipado com os requisitos de ventilação estipulados pela Direção-Geral da Saúde para esta tipologia de doentes”, vincou o hospital.

Desde abril que, “devido à necessidade imediata e incontornável de dar resposta à pandemia, houve uma adaptação e realocação de Serviços que alterou profundamente o funcionamento do HESE”, nomeadamente nas valências de Gastroenterologia, Ortopedia, Unidade de Admissão de Doentes Cirúrgicos ou Cirurgia, explicou a presidente do conselho de administração, Maria Filomena Mendes.

“Por isso, a criação desta infraestrutura é crucial para a cidade de Évora, para o Alentejo Central e, inclusivamente, para a região Alentejo no atual contexto de pandemia, até à conclusão da construção do Hospital Central do Alentejo”, argumentou.

Maria Filomena Mendes assinalou que a nova ADR-SU vai permitir “que os Serviços retomem as suas instalações e lotações habituais, assim como a atividade assistencial habitual aos doentes não COVID-19, o atendimento de um maior número de utentes e melhores condições de segurança para doentes e profissionais”.

Fonte: Lusa/Hese