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O projeto piloto “Região de Coimbra + PROXIMIDADE” já entregou cinco das 17 unidades móveis de saúde e estende-se, agora, a todos os concelhos pertencentes à Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra (CIM RC).
Estas viaturas 100% eléctricas foram entregues às Câmaras Municipais de Cantanhede, Mealhada, Miranda do Corvo, Penela e Tábua.
O projeto “Região de Coimbra + PROXIMIDADE” foi apoiado pelo FEDER – Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional, através do Programa Operacional CENTRO 2020, tendo contado com um investimento de 560 000 euros.
As viaturas estão devidamente equipadas para prestar apoio, especialmente às pessoas, famílias e grupos mais vulneráveis, através da presença de equipas multidisciplinares nas áreas de cuidados de saúde e apoio psicológico e social, um trabalho que foi realizado nos concelhos pioneiros de Condeixa e Montemor-o-Velho e que se mostrou ser necessário.
Dotadas de “equipamento assistencial importante para prestar cuidados de saúde domiciliários”, estas unidades de saúde móvel “são, também, uma forma de ajudar os profissionais de saúde, se assim for entendido, na campanha de vacinação contra a COVID-19, sobretudo para a população idosa dos concelhos mais periféricos, evitando assim que este grupo de maior risco se desloque até aos equipamentos de saúde e se exponha a um risco mais elevado de contágio”, enfatizou José Carlos Alexandrino, presidente da CIM.
As restantes viaturas serão entregues, em datas a definir, a todos os municípios até ao mês de Março.
Na sessão de entregas das cinco viaturas esteve presente a presidente da CCDRC – Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, Isabel Damasceno, que disse ser esta a terceira CIM a implementar o projeto das unidades móveis de saúde (depois da do Oeste e Médio Tejo), considerando ser “uma decisão inteligente”.
“Na altura em que se lançou o projeto não havia pandemia mas agora verifica-se que foi uma decisão acertada na rentabilização de recursos e cada vez mais pertinente”, disse, acrescentando que “o dinheiro não estica e outras coisas deixaram de se fazer para implementar este projeto. São opções estratégicas”.
Isabel Damasceno realçou, ainda, que “aqui é evidente o apoio que os fundos comunitários têm dado para ajudar os cidadãos”.
Fonte: CIM Coimbra/Campeão de Coimbra