atualidade online sobre a União Europeia

  • 7 de Abril, 2022

Projeto ‘Baterias 2030’ investe em formas alternativas de gestão de energia

Com o apoio do Programa Operacional COMPETE 2020, o projeto Baterias 2030 pretende contribuir para a descarbonização das cidades, integração de energias renováveis e mobilidade elétrica, propondo o desenvolvimento das baterias do futuro, catalisadores da produção elétrica descentralizada sustentável e autossuficiente.

A descarbonização das cidades, assente na retirada faseada de combustíveis fósseis e na progressiva integração de fontes renováveis endógenas, surge como instrumental no combate às alterações climáticas.

O modelo energético do futuro configura-se na produção renovável e, como esta é intermitente, existe sempre a necessidade de armazenamento intermédio. Este armazenamento, por motivos de poupanças na distribuição, terá de ser feito de forma local nos próprios edifícios e integrada em micro redes inteligentes. Para que tudo isto se concretize, o papel das baterias é central e lança inúmeros desafios.

É neste contexto que surge o projeto Baterias 2030, com o objetivo de responder aos desafios relacionados com a descarbonização e disseminação de comunidades energéticas sustentáveis, naquilo que se espera serem as cidades do futuro.

Com efeito, o projeto Baterias 2030 alavanca a ciência e a tecnologia em torno da temática da produção, armazenamento e gestão sustentável de energia. O projeto é liderado pela DST Solar num total de 23 copromotores, está focado no desenvolvimento de tecnologias aplicadas às baterias do futuro e à sua transferência para o ambiente urbano.

O grande objetivo passa por contribuir com produtos e serviços concretos que possam acelerar a necessária transição energética, e a mudança de paradigma que passa por transitar do modelo de produção centralizada, transporte e distribuição, para um modelo de produção junto aos locais de consumo.

As tecnologias desenvolvidas serão integradas e implementadas num living lab no centro da cidade de Braga.

O projeto conta com o apoio do COMPETE 2020 no âmbito do Sistemas de Incentivos à Investigação e Desenvolvimento Tecnológico (Programas Mobilizadores), envolvendo um investimento elegível de 8,1 milhões de euros, o que resultou num incentivo FEDER de cerca de 5,3 milhões de euros.

Fonte: Compete2020