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  • 14 de Abril, 2022

Estação Biológica em Mértola vai combater alterações climáticas e desertificação

Os antigos celeiros da EPAC em Mértola vão acolher o Centro de Valorização e Transferência de Tecnologia – Estação Biológica de Mértola que integra investigação, museu, transferência de conhecimento para a economia local e soluções para os problemas do interior.

A nova estação biológica internacional dedicada ao combate às alterações climáticas e à desertificação, é um projeto confinaciado pelo Programa Operacional ALENTEJO 2020.

O projeto liderado pela autarquia e pelo CIBIO – Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos da Universidade do Porto, foi inicialmente apresentado em fevereiro de 2020, mas acabou por ser adiado por causa da pandemia e só agora reuniu as condições para arrancar.

Mas mesmo sem os antigos celeiros da EPAC reconvertidos, a atividade relacionada com a Estação Biológica de Mértola já começou nesta semana, com a chegada de um grupo de 40 alunos e quatro professores da Universidade de Montpellier, um dos parceiros do projeto, para um campo de trabalho de três semanas do mestrado em Ecologia, em que o território de Mértola será o objeto de estudo.

Nuno Ferrand, diretor do CIBIO, onde trabalham mais de 400 cientistas, explicou que a Estação Biológica de Mértola é um projeto interdisciplinar pioneiro a nível mundial “porque integra investigação, residências para cientistas, um Museu da Biodiversidade que junta arte, ciência e a memória histórica dos cereais, e ainda transferência de conhecimento para a economia local e soluções para os problemas das alterações climáticas e do interior”.

Neste futuro centro de investigação irão encontrar-se, assim, cientistas de todo o Mundo das mais diversas áreas, estudantes de doutoramento, artistas, empresários, agricultores e visitantes.

Na Estação Biológica de Mértola será dada prioridade a cinco áreas de investigação: Biodiversidade, Ecologia e Conservação; Fauna e Flora; Agroecologia; Gestão Sustentável da Caça e Recursos Silvestres; e Adaptação das Espécies e Atividades Agrícolas à Aridez.

Fonte: C.M.Mértola