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A Comissão publicou hoje um Eurobarómetro Especial sobre a perceção da equidade da transição ecológica, com base num inquérito realizado entre maio e junho de 2022.
O inquérito conclui que a grande maioria dos europeus (88% dos respondentes, 89% dos respondentes portugueses) concorda que a transição ecológica não deve deixar ninguém para trás e 77% (87% em Portugal) sentem responsabilidade pessoal em agir.
Metade dos europeus considera que a UE está a fazer o suficiente para garantir que a transição ecológica é justa, e são também 50% a afirmar que o mesmo acontece em relação às suas autoridades públicas regionais, municipais ou locais, 47% no que toca ao Governo nacional e 43% no que se refere ao setor empresarial. No caso português, estes valores são de 42% no caso das autoridades regionais, 42% no que diz respeito ao governo e 36% quanto ao setor empresarial.
No que diz respeito às oportunidades que a transição ecológica oferece, cerca de seis em cada dez inquiridos acham que serão mais os postos de trabalho criados pelas políticas de luta contra as alterações climáticas do que os postos de trabalho suprimidos por essas políticas e 61% consideram que estes empregos serão de boa qualidade, valor que em Portugal desce para os 48%.
Em termos de preços da energia, 93% dos europeus inquiridos (99% dos portugueses) consideram que o atual nível de preços da energia para as pessoas do seu país constitui um problema grave. A dimensão social da transição ecológica será o principal tema do Fórum Europeu do Emprego e dos Direitos Sociais, a 16 e 17 de novembro.
O relatório completo dos resultados do Eurobarómetro, bem como uma infografia e fichas informativas por país, estão disponíveis neste sítio Web.