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A ANICP – Associação Nacional dos Industriais de Conservas de Peixe, lançou ontem, 22 de Junho, uma campanha de promoção do património gastronómico presente nas conservas portuguesas, com apoio do Programa Operacional Mar 2020.
A campanha sob o lema ‘Vamos conservar o que é nosso’ tem como propósito sensibilizar o público para os produtos da pesca e da aquacultura sustentáveis, apresentando as conservas enquanto exemplo distintivo de tradição e excelência da indústria e superioridade do peixe.
A ANICP identificou o momento presente como uma oportunidade para reforçar a promoção das conservas portuguesas de peixe fabricadas em Portugal, tendo em conta a atual valorização dos alimentos em conserva e a forte atividade do setor, o qual exporta anualmente cerca de 70% da produção ao qual correspondem 43 mil toneladas e um valor 226 milhões.
Entre as espécies mais exportadas estão em primeiro lugar o atum, seguido da cavala e da sardinha.
A fileira produz actualmente 62 mil toneladas, 30% das quais para o mercado nacional, e é responsável por 3.500 postos de trabalho directos, 90% dos quais ocupados por mulheres.
VALORIZAR AS CONSERVAS PORTUGUESAS
José Maria Freitas, presidente da ANICP, afirma que “é necessário diferenciar e valorizar as conservas portuguesas face à concorrência – produtos de baixa qualidade e mais baratos -, reposicionar as conservas portuguesas através de uma estratégia de valorização sustentada pela qualidade, a origem, a tradição, a praticidade na confecção, mas também enquanto produto saudável, e, sobretudo, criar um ecossistema de valorização das conservas portuguesas, visando agregar tradição, inovação e competitividade às marcas da indústria conserveira”.
Dos objetivos da campanha constam o aumento da divulgação e notoriedade das conservas de peixe portuguesas, criando condições para que os consumidores façam uma escolha informada e fomentando a preferência dos portugueses pelo consumo de produtos de origem nacional.
‘Vamos Conservar o que é nosso’ surge como uma marca “umbrella” (“chapéu”), algo completamente inovador para a indústria, sob a qual vão decorrer um conjunto de iniciativas de carácter coletivo para dinamizar o mercado interno e valorizar a oferta nacional.
A campanha é concretizada de forma integrada nos vários de meios de comunicação, nas redes sociais, mupis (na foto), mas também na construção de relações com a imprensa especializada nacional e internacional para potenciar a exposição e mediatização e aumentar a notoriedade dos conserveiros portugueses a nível global.
A ANICP pretende que a campanha ‘Vamos Conservar o que é nosso’, que agora arranca e que se prolonga até Setembro, sirva de argumento para o crescimento e competitividade do tecido económico constituído pelas indústrias de conservas de peixe portuguesas e permita aumentar a produção nacional.
A campanha ‘Vamos conservar o que é nosso’ constitui um investimento de mais de 680 mil euros, incluindo todas as iniciativas de comunicação e promoção, sendo financiada pelo Mar 2020, através de Fundos União Europeia.
Fonte: Mar 2020/ Agricultura e Mar