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  • 19 de Julho, 2024

Assinatura de contrato para aquisição de aviões Canadair

Marcámos presença na cerimónia de assinatura do contrato de aquisição de dois aviões bombardeiros pesados DHC-515 Canadair, adquiridos com recurso a fundos comunitários, através do Programa RescEU

A aquisição de dois aviões bombardeiros pesados DHC-515, pela Força Aérea Portuguesa, inclui formação, infraestruturação e equipamentos, no âmbito do programa de edificação da capacitação própria do Estado.

Este investimento será comparticipado por fundos europeus no valor de 100 000 000 de euros.

As duas aeronaves têm por missão reforçar os meios próprios do Estado para a missão de combate aos incêndios rurais, sendo entregues à Força Aérea Portuguesa previsivelmente a partir de 2029.

A cerimónia contou com a presença do Chefe de Representação da Comissão Europeia Adjunto, António Vicente, do Ministro da Defesa Nacional, Nuno Melo, da Ministra da Administração Interna, Margarida Blasco, e do Chefe do Estado-Maior da Força Aérea, General João Cartaxo Alves. 

O que é o RescEU?

A Comissão Europeia atualizou o Mecanismo de Proteção Civil da UE e criou o rescEU para continuar a proteger os cidadãos contra catástrofes e gerir os riscos emergentes. 

O rescEU foi criado como uma reserva de capacidades europeias, totalmente financiada pela UE. Inclui uma frota de aviões e helicópteros de combate a incêndios, um avião de evacuação médica e uma reserva de artigos médicos e hospitais de campanha que podem responder a emergências sanitárias.

A reserva rescEU inclui também abrigos, meios de transporte e logística e artigos de abastecimento de energia.

Estão também a ser desenvolvidas reservas para responder a riscos químicos, biológicos, radiológicos e nucleares (QBRN). Estas incluem descontaminação e deteção, bem como reservas de contramedidas médicas QBRN.

A UE desempenha um papel fundamental na coordenação da resposta a catástrofes na Europa e não só. Nos últimos anos, as catástrofes afetaram todas as regiões da Europa, causando centenas de vítimas e milhares de milhões de euros de prejuízos em infraestruturas e no ambiente.

As epidemias, as inundações repentinas, as tempestades, os incêndios florestais, os terramotos e as catástrofes de origem humana exercem uma pressão constante sobre as capacidades de resposta dos países. Além disso, as preocupações com a segurança tornaram-se mais complexas e prevê-se que as alterações climáticas agravem o impacto das catástrofes no futuro.